Projeto

Trata-se de um projeto fotográfico composto por 50 imagens, em preto e branco e coloridas, de vários formatos, parcialmente com câmera analógica e com câmera digital, uma série de retratos realizados em distintos países e dois ensaios temáticos sobre a Casa dos Escravos da Ilha de Gore no Senegal e os Pastores Nômades Peul do Tchad. As imagens foram selecionadas com a ajuda de Lia Miceli Lopez Lecube, argentina, esposa de Diego, curadora e orientadora de seu trabalho, retratando a África numa dimensão contemporânea, com foco nas pessoas, retratadas nas próprias comunidades e no desenvolvimento de atividades, costumes e fazeres tanto em contexto urbano como rural. A exposição foi realizada pela primeira vez em Janeiro de 2013 no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco com apoio do Governo de Estado de Pernambuco e do Consulado da Itália em Recife. Imagens da África nos quilombos de Pernambuco.    Em 2014 com o apoio do fundo pernambucano de incentivo a cultura ,funcultura o fotógrafo levará seu projeto Instantâneas da África em quatro cidades do Estado, Goiana, Garanhuns, Floresta e Triunfo, envolvendo a cada etapa uma comunidade afrodescendente (quilombo) dos municípios atingidos em uma viagem ideal da memória do continente africano e no resgate das próprias raízes históricas e culturais. 10 imagens foram selecionadas e impressas em lonas de 1,5 x 2 metros para ser montadas em ruas e praças para estimular a participação da comunidade. Junto a exposição, Diego com a participação dos fotógrafos pernambucanos Mateus Sá e Guga Soares, realizarão quatros vivências fotográficas de uma semana cada nos quilombos de Catucá, Timbó, Aguas Claras e Floresta, nas regiões da Mata, Agreste e Sertão de Pernambuco, sobre o tema “Memória, identidade e herança africana”, ministradas aos jovens das comunidades com uso de câmeras “plec-plec”. As experiências realizadas gerarão um livro-catálogo e um documentário audiovisual que serão lançados no final do projeto.

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